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            Destaques da Semana

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O presidente exerce a função de chefe do poder Executivo e também de chefe de Estado (autoridade máxima) em uma nação cujo sistema de governo é o presidencialismo. No Brasil, ele é eleito pelo voto direto, sendo o representante do povo no âmbito federal. O mandato tem duração de 4 anos, podendo se estender por mais 4 anos, através de novas eleições. A moradia oficial é o Palácio da Alvorada, em Brasília, no Distrito Federal. Atualmente (2010), o salário do presidente do Brasil é de R$ 11.420,00.
Os critérios para se candidatar ao cargo político de maior responsabilidade do país seguem a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988.
- Ter idade mínima de 35 anos;
- Ser brasileiro nato;
- Ter o pleno exercício de seus direitos políticos;
- Ser registrado em algum partido político;
- Ter domicílio eleitoral no Brasil;
- Não ter substituído o atual presidente nos seis meses antes da data marcada para a eleição.
Quando eleito, o presidente da República tem, entre outras, as seguintes funções:
- Nomear e exonerar os Ministros de Estado;
- Conduzir a política econômica;
- Exercer, com o auxílio dos Ministros de Estado, a direção da administração federal;
- Editar medidas provisórias com força de lei em caráter de urgência;
- Aplicar as leis aprovadas;
- Vetar projetos de lei, total ou parcialmente;
- Manter relações com Estados estrangeiros e indicar seus representantes diplomáticos;
- Decretar o estado de defesa e o estado de sítio;
- Decretar e executar a intervenção federal;
- Exercer comando supremo das Forças Armadas, nomear Comandantes da Marinha, do
Exército e da Aeronáutica, promover seus oficiais-generais e nomeá-los para os cargos que lhe são privativos;
- Declarar guerra, no caso de agressão estrangeira, quando autorizado pelo Congresso Nacional ou referendado por ele;
- Enviar ao Congresso Nacional o plano plurianual, o projeto de lei de diretrizes orçamentárias e as propostas previstas nesta Constituição;
- Exercer outras atribuições previstas na Constituição da República Federativa do Brasil.



Criado em 2001, no Rio de Janeiro, o Rock in Rio era um projeto que utilizava a música para chamar a atenção das pessoas e sensibilizá-las para ajudar a melhorar as condições sociais a partir de simples ações e atitudes do dia-a-dia.
Desde a edição de 2006, em Portugal, a organização considerou os problemas do meio ambiente como um tema prioritário e promoveu diversas ações sobre as alterações climáticas e sustentabilidade. Ao longo desses anos, o evento já gerou €11.853.354,43 para diversas ações. Esse resultado confirma o compromisso de ajudar na construção de um mundo melhor.
Na terra do melancólico fado, a música pop foi o remédio encontrado por mais de 300 mil portugueses, que esqueceram, por alguns momentos, a crise econômica que atinge o país e se divertiram nos cinco dias do Rock in Rio Lisboa 2012, encerrado neste domingo (dia 03 Junho), com uma apresentação do astro americano Bruce Springsteen.
Contando com 5 palcos dispostos em: Palco Mundo; Palco SunSet Rock in Rio; Eletrônica Heineken; Rock Street; Street Dance e com atrações  de peso da música mundial como Metallica, Evanescence, Mastodon, Josh Stone, Sepultura, Linkin Park, Lenny Kravitz, Stevie Wonder e Bryan Adams, o festival sagrou-se em um sucesso absoluto.
 O PALCO SUNSET REPETE O SUCESSO

Sucesso na recente edição brasileira, o palco Sunset também foi exportado para Portugal, produzindo encontros memoráveis, como Xutos & Pontapés e Titãs (repetindo a parceria do Rio em 2011), Mafalda Veiga e Marcelo Jeneci, Rita Redshoes e Moreno Veloso e David Veloso e Mallu Magalhães. O evento teve ainda um palco eletrônico, o espaço Rock Street e a inédita Street Dance, com a apresentação de grupos de dança.
— O evento provou que as pessoas não deixam de investir no lazer nos momentos de crise. Elas apenas se tornam mais seletivas — afirma Roberta Medina, vice-presidente executiva do Rock in Rio Lisboa. — Por isso, buscamos fazer o melhor festival possível, com uma escalação de alto nível.
Para tornar o evento mais atraente para o público português, especialmente aquele mais jovem e mais sensível à instabilidade econômica do país, a produção do Rock in Rio Lisboa usou da criatividade, fazendo convênios com empresas locais para tornar o ingresso acessível.
— Antes mesmo da crise já tínhamos uma parceria com uma rede de postos de gasolina, que promove a venda de ingressos. Nesta edição, eles foram vendidos ali por um preço menor, que incluía pontos no cartão de abastecimento do consumidor — explica Roberta. — Em outra parceria, com uma rede de supermercados, os ingressos comprados davam um desconto de 20% nas compras. São pequenos detalhes, mas que às vezes fazem muita diferença.
Com a experiência de quem produz o Rock in Rio Lisboa desde 2006 (o festival aconteceu lá pela primeira vez em 2004), a executiva destaca as características do público português, que no primeiro fim de semana do evento, nos dias 25 e 26 de maio, contribuiu para que 50% dos resíduos produzidos fossem corretamente reencaminhados para reciclagem.
- Em termos de limpeza, por exemplo, é notável ver que praticamente não há lixo no chão. É um público muito ordeiro e também muito caloroso — conta Roberta. 
- Há um exemplo curioso que comprova a atmosfera pacífica que encontramos aqui: no primeiro dia do festival, os rádios que fazem a comunicação da equipe de produção ficaram em silêncio por quase duas horas. Achei que fosse algum defeito, mas descobri que ninguém estava falando porque simplesmente não havia nenhuma urgência ou algum problema que necessitasse ser resolvido.
O Rock in Rio também coleciona recordes nas redes sociais, na categoria de festivais de música. Sua página na web já registrou mais de 13 milhões visitantes únicos e suas redes contam com mais de 5 milhões de seguidores. 

Aproximadamente 353 mil pessoas passaram pelo Rock in Rio-Lisboa 2012.



A FIFA selecionou 12 cidades-sede que receberão as delegações, torcedores e turistas para a Copa do Mundo de 2014. Além da beleza e modernidade dos projetos, as arenas precisam de estruturas bem planejadas e funcionais.
A FIFA exige que cada arena ofereça arquibancadas com, no mínimo, 40 mil cadeiras e com inclinação que favoreça a visibilidade do campo, estacionamento para 10 mil veículos, área exclusiva para público VIP e imprensa.

Segundo o governo Federal, cerca de 40,6% das obras da Copa do Mundo de 2014 ainda não começaram. Quatro de cada dez obras previstas para a Copa do Mundo ainda não foram iniciadas. Faltando pouco mais de um ano para o início do Mundial de 2014, dos 101 empreendimentos previstos para a preparação do país, 41 nem começaram a sair do papel. Ou seja, 40,6% do que é necessário para a realização da Copa não começou a ser feito.



Mobilidade urbana:

Monotrilo - São Paulo
 É a que tem mais obras paradas. Das 51 obras previstas, só 28 (55%) começaram. O restante (45%) ainda não foi sequer iniciado. Recentemente o Rio de Janeiro saiu na frente com a inauguração do primeiro BRT (Bus Rapid Transit) da cidade. 






Porto náutico e Aeroportos:
Aeroporto do Galeão

  No caso dos aeroportos, o andamento das obras é um pouco melhor. Das 31 obras previstas, 60% foram iniciadas. Já entre os portos, quatro das sete obras programadas já começaram a sair do papel.







Todos esses dados constam do terceiro balanço das obras para a Copa do Mundo de 2014, divulgado nesta quarta-feira pelo Ministério do Esporte. O evento reuniu, além do ministro Aldo Rebelo, os ministros do Planejamento, Miriam Belchior; das Cidades, Aguinaldo Ribeiro; da Secretaria Especial de Aviação Civil, Wagner Bittencourt; e da Secretaria de Portos, Leônidas Cristino. Todos estão envolvidos com a Copa.

Apesar do grande número de obras ainda paradas, o ministro Rebelo se mostrou confiante quanto à preparação do Brasil para o Mundial. Segundo ele, o início de cada empreendimento demanda uma série de exigências legais e isso toma tempo. Entretanto, Aldo disse que esse tempo já foi contabilizado nos projetos. Portanto, o cronograma está adequado aos prazos.

Conheça as cidades e os projetos arquitetônicos das arenas que serão palco deste espetáculo e confira o estágio de cada obra:

Arena Corinthians – São Paulo 
Também conhecido como Itaquerão, o estádio do Corinthians tornou-se a opção de São Paulo para 2014, após o veto da FIFA ao estádio do Morumbi. Esta arena tem grandes chances de sediar a cerimônia de abertura da Copa.

Status da obra: Obra avança pelo lado oeste após a realocação de dutos da Transpetro.

Estádio Beira Rio – Porto Alegre
O projeto compreende a renovação urbana de toda a região ribeirinha. Cobertura metálica suportada por módulos em forma de asa dão um toque moderno ao projeto, com capacidade de 60,8 mil lugares.

Status da obra: O Internacional demorou 10 meses para assinar contrato. Obras retomadas, mas não há cronograma.

Arena Mané Garrincha – Brasília
A reforma transformará o estádio numa Arena Multiuso, com 71 mil lugares. O projeto inclui a ampliação das arquibancadas, lojas, e estacionamento.

Status da obra: Reforma iniciada em maio/2010, com anel inferior pronto, seguindo para o término das arquibancadas intermediárias e superiores.
Arena da Amazônia – Manaus
A reforma do estádio Vivldo Lima se transformará na Arena da Amazônia e se inspira em elementos culturais da região como fauna e flora amazonense.

Status da obra: TCU apontou sobrepreço de R$ 86,5 mi e determinou a suspensão de empréstimos para a obra.

Estádio Mineirão – Belo Horizonte
A modernização do Mineirão incluí, segundo recomendações da FIFA a cobertura do estádio, vestiários, novos assentos para arquibancadas e gerais, com capacidade de 64,5 mil lugares.

Status da obra: Montagem da esplanada teve início em novembro/2011.

Estádio Maracanã – Rio de Janeiro
A reforma no estádio do Maracanã compreende a reduçãoda capacidade a 76 mil lugares, com geometria oval – para melhorar a visibilidade do campo; além da reconstrução da arquibancada inferior.

Status da obra: Foi iniciada a instalação da cobertura, em seguida a colocação das arquibancadas. O comprometimento da estrutura aumentou o custo da obra em R$ 400 milhões.

Arena Fonte Nova – Salvador
A arena substituirá o estádio Fonte Nova (demolido), mantendo a geometria oval com 3 anéis de arquibancadas, com 50 mil lugares. Também está sendo cotado para sediar a abertura da Copa do Mundo em 2014.

Status da obra: Com o término da fase de fundação, a obra segue para a fase estrutural.

Arena da Baixada – Curitiba
A modernização abrange a construção do quarto lance de arquibancadas e cobertura do estádio. O Município liberou créditos de potencial construtivo na ordem de R$ 90 milhões para o Atlético-PR.

Status da obra: TCE suspendeu repasses do BNDES até que seja apresentado um orçamento detalhado da obra.

Arena Pantanal – Cuiabá
Com capacidade para 43,6 mil lugares com arquibancadas e coberturas desmontáveis, este projeto conta com uma série de recursos para atender às certificações de sustentabilidade sugeridas pela FIFA.

Status da obra: Estrutura de concreto das arquibancadas Leste e Oeste em fase adiantada.

Estádio Castelão – Fortaleza
Além da reforma do Estádio, que terá capacidade para 67 mil assentos, o projeto prevê a revitalização do bairro de Passaré, centro olímpico, piscina e ginásio multiuso.

Status da obra: Projeto mais avançado para a Copa, obra está na etapa de fundação das arquibancadas.
Arena Pernambuco – Recife
A arena terá capacidade de 46 mil lugares e estacionamento para 6 mil veículos. Uma série de empreendimentos estão cotados para a região em torno da arena. Além dos jogos, o local pretende receber shows e eventos após o mundial de 2014.

Status da obra: As arquibancadas começaram a ser montadas em Janeiro/2012.
Arena das Dunas – Natal
Licitação foi concluída somente em 11 de março de 2011, o projeto prevê a construção de arquibancadas flexíveis que permitirão remover cerca de 45 mil assentos.

Status da obra: Obra mais atrasada para a Copa 2014. Estádio com monitoramento constante pela FIFA.

 É um período da história da animação estadunidense que se iniciou com o avanço dos desenhos animados sonoros em 1928, com um pico entre a segunda metade dos anos 30 e a primeira metade dos anos 40, e continuou até meados dos anos 60, quando os curta-metragens de animação cinematográficos começaram a perder lentamente para o novo meio de animação, na televisão. Muitos dos mais memoráveis personagens surgiram neste período, incluindo:


Gato Félix


 É um personagem muito conhecido na era do cinema mudo. Seu pelo escuro, olhos brancos e amplo sorriso, junto a situações surreais nas histórias que se apresentava, contribuíram para que fosse um dos desenhos animados mais conhecidos do mundo.  Félix foi o primeiro personagem de animação a alcançar um nível de popularidade considerável, tendo sido apresentado através da grande tela do cinema.


Em 1923, foi lançado pela Pet Sullivan Comic, o filme “Félix em Hollywood”, onde o travesso personagem faz estripulias na terra do cinema estadunidense. No filme, o gato encontra alguns artistas famosos da época, como Charles Chaplin. Há quem diga que o personagem do Gato Félix tenha sido inspirado em Carlitos.


Em razão de tratar-se de um desenho mudo, o Gato Félix foi perdendo popularidade por volta do fim dos anos 20, uma vez que os desenhos animados falados começavam a surgir, sobretudo em razão da criação de Mickey Mouse, por Walt Disney.




Coelho Osvaldo






É um personagem de desenho animado criado por Walt Disney e Ub Iwerks, anterior ao Mickey Mouse.


Disney perdeu os direitos sobre Oswald para a Universal Studios, que passou a produzir alguns curtas-metragens do coelho até 1943, através de Walter Lantz, (criador do Pica-Pau). Nesse período, Oswald começou a aparecer também em revistas em quadrinhos e teve sua aparência gradualmente remodelada, pelas mãos de Manuel Moreno, da equipe de Lantz, adquirindo as cores branco e bege, mais suaves do que o preto original, e traços mais semelhantes ao de um coelho.


Em 2006, a Disney recuperou os direitos do personagem.


Em 2011 um desenho original do personagem foi encontrado em acervo em um arquivo de filmes no Reino Unido. O trabalho, considerado perdido, será vendido em leilão.




Mickey Mouse


É um personagem de desenho animado e que se tornou o símbolo da The Walt Disney Company. O personagem foi criado em 1928 por Walt Disney e o desenhista Ub Iwerks e dublado por Walt Disney. The Walt Disney Company celebra seu aniversário em 18 de novembro de 1928, que é a data de lançamento de Steamboat Willie, embora até meados dos anos 1980 a data fosse comemorada em 28 de setembro. O camundongo antropomórfico evoluiu de ser simplesmente um personagem de desenhos animados e quadrinhos para se tornar um dos símbolos mais conhecidos do mundo. Uma curiosidade é a que Mickey Mouse estaria sob domínio público desde 1998 — a proteção dos direitos autorais nos Estados Unidos só dura setenta anos —, não fosse a aprovação pelo congresso americano da lei de prorrogação do copyright (lei essa que ganhou o apelido de Lei Mickey) que expandiu por 20 anos os direitos autorais de todas as obras americanas que não tivessem caído ainda em domínio público, o que faz com que tal situação só ocorra em 18 de novembro de 2018.


Pato Donald




É um personagem de desenhos animados e arte sequencial dos estúdios de Walt Disney, criado em 1934. Donald é um pato branco, de pernas e bico alaranjados, veste sempre uma camisa e quepe de marinheiro. O motivo para isto é que na época em que foi feito, todos os personagens precisavam vestir roupas. Seu nome completo é Donald Fauntleroy Duck.


Pernalonga
É um personagem fictício, um coelho ou lebre antropomórfico, que aparece em vários curta-metragens de animação das séries Looney Tunes e Merrie Melodies, produzidos pela Leon Schlesinger Productions, que se tornaria a Warner Bros. Cartoons em 1945. Ao todo,ele estrelou 163 curtas durante a Era de Ouro da animação americana e fez pequenas pontas em mais três desenhos, além de várias aparições em outros filmes. Atualmente, ele é o mascote corporacional da Warner Brothers, especialmente do seu departamento de animação. É um dos personagens mais famosos no mundo, sendo que, em 2002, foi escolhido pela revista TV Guide como o maior personagem de desenho animado de todos os tempos.


De acordo com o livro Bugs Bunny: 50 Years and Only One Grey Hare, ele "nasceu" em 1940, no Brooklyn, Nova York, e foi criado por Tex Avery, que dirigiu The Wild hare (O Coelho Selvagem - 1940), a estréia de Pernalonga no cinema; e Robert McKimson, que criou o design definitivo do personagem. De acordo com Mel Blanc, seu dublador original, Pernalonga tem um sotaque característico de Flatbush, uma equilibrada mistura entre os dialetos do Condado de Bronx e do Brooklyn. Seu famoso bordão é a pergunta "Eh… What's Up, Doc?" ("Eh… o que é que há, velhinho?" no Brasil/"Eh… qual é, meu?" em Portugal), geralmente dito enquanto mastiga uma cenoura.




Patolino




É um pato preto ficcional da série de animação Looney Tunes, dos estúdios Warner Bros.




Foi introduzido em 1937, em um filme chamado "Gaguinho e a caça ao pato". O personagem fez diversas aparições junto a Gaguinho em seguida, as primeiras como rival, mas a maioria sendo o contraponto maluco do porco.


Patolino foi aparecendo com mais frequência, quase sempre como adversário do Pernalonga (principalmente para evitar as balas de Hortelino), inconformado que tudo dava certo para o coelho, mas para ele não. Após levar a pior diante de Pernalonga, comentava com o bordão "Você é desprezível".


O personagem é muito popular, e é o terceiro mais frequente dos curtas da Warner Bros. com 133 aparições (depois de 159 de Gaguinho e 166 de Pernalonga).


No curta Duck Dodgers do Século 24 1\2 (paródia de Buck Rogers) Patolino interpreta o herói espacial Duck Dodgers, que ao lado do companheiro Gaguinho disputa um planeta com Marvin o Marciano. Mais tarde Dodgers estrelou sua própria série animada. Atualmenta, Patolino é visto na série O Show dos Looney Tunes, onde ele mora de favor na casa do Pernalonga.




Gaguinho


É um personagem ficcional criado pelo animador Friz Freleng, e participante das séries de animação Looney Tunes e Merrie Melodies do estúdio norte-americano Warner Bros.. Personifica um porco e assim como já diz seu nome, ele é gago. Por esse motivo, quase sempre demora para completar uma frase. É grande amigo do Patolino e bastante ingênuo, o que faz com que Patolino queira prontamente se aproveitar.





Popeye 




É um personagem clássico dos quadrinhos, criado por E. C. Segar em 1929, e adaptado para desenhos animados em 1933 pelos irmãos Dave e Max Fleischer.


É um marinheiro carismático que está sempre tentando proteger sua namorada, Olívia Palito (em inglês Olive Oyl, e pronuncia-se: "Ólev Oiu"), das garras de seu eterno inimigo, Brutus (em inglês Bluto).
Quando come espinafre, Popeye fica muito mais forte e confiante, podendo vencer qualquer desafio.




Betty Boop
É uma personagem de desenho animado que apareceu nas séries de filmes Talkartoon e Betty Boop, produzidas por Max Fleischer e distribuídas pela Paramount Pictures. Hoje, Betty é considerada uma das personagens dos desenhos animados mais conhecidos do mundo e considerada a rainha dos desenhos animados da década de 1930.


Betty tinha um jeito de garota independente e provocadora, sempre com as pernas de fora, exibindo uma cinta-liga. Foi em 1930 que a personagem imigrante judaica começou sua "carreira", em Dizzy Dishes, espelhando-se nas divas desta década, ao som de muito jazz (Big Bands). Mas Betty Boop ficou famosa mesmo quando interpretou "Boop-Oop-a Doop-Girl", de Helen Kane, e, enfim, entrou para a história, participando de mais de 100 animações.


Entretanto, em 1935, o novo Código de Produção impôs uma censura à personagem. Em nome da moralidade, Betty não poderia mais exibir seus decotes nem suas roupas insinuantes. Acredita-se que o comportamento progressivo da personagem era algo para o qual a população dos Estados Unidos da época não estava preparada. Afinal, eram tempos de Disney e seus característicos personagens infantis. Foi também censurado o episódio de 1934 Ha! Ha! Ha! onde ela, ao tentar cuidar da cárie do palhaço de tinta, ativa um compartimento de gás duvidoso onde os dois personagens ficam rindo. Há suspeitas de que seja algum tipo de droga, pois eles parecem alterados e os olhos de Betty ficam roxos. Devido a censura de 1935, os irmãos Fleischer modificaram a imagem de Betty, vestindo-a até o pescoço. Contudo, mantiveram em evidência o contorno de seus seios sobressaindo das malhas colantes, o que a deixou mais sensual. Em 1939, Betty Boop foi proibida de aparecer nos cinemas pelo Comitê Moralizador após anos de perseguição. Mas só reapareceu em 1984 nas tiras junto com Gato Félix.


Com a sua enorme sensualidade, em seus shows nos pubs nova-iorquinos, não havia mulher que não invejasse seu sex appeal, ou homens que não a cortejassem ao fim da noite. Betty Boop era assim, jeitinho ingênuo e atitudes de uma loba. Betty foi um grande sucesso nas platéias de teatro, e apesar de ter decaído durante a década de 1930, ela continua popular e politicamente correta atualmente pelo ar de sensualidade.


No Brasil, Betty foi dublada por Lina Rossana.




Andy Panda


É um personagem de desenho animado, um urso panda antropomórfico, criado em 1939 e que estrelou vários filmes de curta-metragens de animação produzidos pelo estúdio de Walter Lantz e distribuídos pela Universal Pictures.


No final dos anos 30, Walter Lantz decidiu que ele precisava de uma nova estrela para os seus desenhos animados. Algo original. Um dia, Lantz estava lendo jornal e viu que o Zoológico de Chicago havia recebido um urso panda. Foi quando ele decidiu que sua nova estrela seria um urso panda. Com esta idéia, Lantz criou Andy Panda.


A primeira aparição de Andy Panda foi no curta-metragem Life Begins for Andy Panda, de 1939, que relata a história do nascimento de Andy Panda e da primeira vez em que o personagem tem problemas com os pigmeus nativos da região, mas todos os animais da floresta conseguem salvá-lo.
Em seus primeiros desenhos, Andy Panda aparece como um filhote, cujo pai, o Sr. Panda, está sempre tentando se mostrar como um bom exemplo para seu filho, porém tudo sempre acaba dando errado. Ao longo dos anos, Andy Panda passou a estrelar seus desenhos animados sozinho e também sofreu mudanças no seu visual, até que ficou com uma aparência semelhante ao Mickey Mouse e ganhou um mascote parecido com o Pluto.


O curta-metragem Knock Knock, de 1940, é marcado pela primeira aparição do mais famoso personagem criado por Walter Lantz: o Pica-Pau. Neste desenho, Andy Panda e seu pai tentam se livrar de um pica-pau louco que está fazendo buracos no telhado da casa deles.


Lantz continuou produzindo seus desenhos, até que a última aparição de Andy Panda foi no desenho animado Scrappy Birthday, de 1949, o qual é marcado pela única aparição da namorada de Andy Panda, chamada Miranda Panda.



Pica-Pau


 É o nome de um personagem de desenho animado de mesmo nome, um pica-pau antropomórfico (animal com corpo e características humanas), que estrelou vários curta-metragens de animação produzidos pelo estúdio de Walter Lantz e distribuídos pela Universal Pictures. Embora não seja o primeiro dos personagens "malucos" que tornaram-se populares nos anos 1940, o Pica-Pau é considerado um dos personagens mais notáveis do gênero.


Foi criado em 1940 pelo artista de storyboard Walt Lantz. Em seus primeiros desenhos animados, o Pica-Pau aparece como um pássaro louco, com uma aparência considerada grotesca. Porém, ao longo dos anos, o Pica-Pau sofreu diversas mudanças no seu visual, ganhando traços mais simpáticos, uma aparência mais refinada e um temperamento mais tranquilo. O Pica-Pau foi inicialmente dublado, nos Estados Unidos, por Mel Blanc, que também fez as vozes de quase todos os personagens do sexo masculino das séries Looney Tunes e Merrie Melodies. Como dublador do Pica-Pau, Blanc foi sucedido por Ben Hardaway, e mais tarde por Grace Stafford, esposa de Walter Lantz.


Os desenhos do Pica-Pau foram transmitidos na televisão pela primeira vez em 1957, no programa The Woody Woodpecker Show, que mostrava novas sequências animadas do Pica-Pau interagindo com as filmagens em live-action de Walter Lantz, como se uma pessoa e um desenho animado estivessem apresentando o programa juntos. Atualmente, The Woody Woodpecker Show é ainda reprisado com freqüência na televisão, sendo que no Brasil, ele é atualmente transmitido pela Rede Record.


Lantz produziu os curta-metragens do Pica-Pau até 1972, quando ele fechou definitivamente seu estúdio. Desde então, o personagem só voltou a reaparecer em 1999, no programa The New Woody Woodpecker Show, produzido pela Universal Animation Studios de 1999 à 2003. O Pica-Pau é um dos poucos personagens de desenho animado que possui uma estrela na Calçada da Fama. Ele também fez uma pequena aparição junto com outros personagens famosos no filme Who Framed Roger Rabbit, de 1988.




Picolino




É um personagem de desenho animado, um pingüim antropomórfico, criado pelo animador Paul J. Smith nos estúdios de Walter Lantz em 1953, como parte do show do Pica-Pau. Picolino alcançou um relativo sucesso, chegando à ser o 2º personagem mais popular de Walter Lantz e da Universal Studios, perdendo apenas para o Pica-Pau. Apesar de ser anterior às 70 e 80, foi muito reprisado nesta época, aparecendo até hoje na TV.


Picolino é um pequeno pingüim que mora no Pólo Sul, apesar de não gostar do frio. Adora comer peixe e se manter aquecido, o que acaba por sempre metê-lo em confusão, mas está sempre pronto para ajudar o seu amigo Pica-Pau, mesmo morando no Pólo Sul. É conhecido por sempre usar um gorro vermelho e branco, o qual nunca tira. Picolino adora roubar os peixes de Leôncio (uma morsa sueca, inimiga do Pica-Pau), e vive incomodando o cachorro Smedley. Nos últimos desenhos da série, Picolino passa a ter outro amigo, um urso-polar chamado Maxie. Outro personagem recorrente nos desenhos de Picolino e um albatroz chamado Albo.


Nos desenhos mais antigos, o Picolino falava. Hoje em dia, ele só fala cochichando no ouvido de outras personagens. A nova mudança agradou em cheio aos fãs, que dizem que, isto ajudou a tornar a personagem muito expressiva.



Super Mouse


É o nome de um super-herói de desenho animado infantil criado pela Terrytoons para a 20th Century Fox. Trata-se de uma paródia do Superman, aqui caracterizado como um camundongo antropomórfico, vestido com uma capa vermelha e uma roupa amarela. A série original exibida no cinema e depois na televisão, contava com 76 episódios, produzidos de 11 de fevereiro de 1944 até 31 de dezembro de 1961.


Super Mouse foi criado por Izzy Klein como um super-herói chamado de "Superfly" (Super Mosca). O chefe do estúdio Paul Terry mudou o personagem, que passou a ser caracterizado como um camundongo. Com a intenção de ser uma paródia do Superman, Super Mouse apareceu pela primeira vez em 1942 num curta-metragem animado intitulado The Mouse of Tomorrow (O rato do futuro). Nesse desenho o nome em inglês do personagem era de fato Super Mouse, mas posteriormente foi mudado para Mighty Mouse quando Paul Terry descobriu que havia outro personagem com o mesmo nome e que aparecia nas revistas em quadrinhos. Na breve série de quadrinhos da Marvel, Super Mouse foi chamado de Terry Primeiro, "Terry the First", em homenagem ao primeiro responsável pelos desenhos com o personagem.


Na primeira aparição do Super Mouse, ele tinha um uniforme azul e uma capa vermelha, à semelhança do Superman.Mas depois isso foi mudado, adotando-se o tradicional uniforme amarelo com a capa vermelha. Como em outras imitações do Superman, os poderes do Super Mouse eram a capacidade de voar e uma força inacreditável, além da invulnerabilidade. Ele mostrou uma "visão de raios x" em um desenho, mas preferia utilizar um super-hipnotismo que fazia com que objetos inanimados se movessem, além de possibilitar viagens no tempo (como nos exemplares The Johnstown Flood e Krakatoa). Em outros desenhos, o rastro vermelho que deixava ao voar, se tornava sólido e ele o podia manipular como uma corda, por exemplo. Acompanhando o seu voo foi mantido o efeito sonoro do zumbido de uma mosca.


Dublado primeiramente por Roy Halee, Sr. e depois por Tom Morrison.
No esquema original dos desenhos, havia sempre uma grande crise que era resolvida com a aparição do Super Mouse, que sempre "salvava o dia". Super Mouse enfrentava seus antagonistas, geralmente gatos, lutando com os punhos. O lar do Super Mouse era chamado de Mouseville, habitado por camundongos antropomórficos. Em alguns desenhos a base do Super Mouse era mostrada como sendo a Lua, numa alusão à brincadeira da época na qual se contava que o satélite era feito de queijo devido ao formato esférico e a aparência de "esburacada" dada pelas crateras da superfície.


Faísca e Fumaça




É um desenho animado criado em 1946, por Paul Terry em seu estúdio próprio: a Terrytoons. Seus nomes originais foram inspirados no famoso livro O Médico e o Monstro (The Strange Case of Dr. Jekyll and Mr. Hyde), do escocês Robert Louis Stevenson.


Faísca e Fumaça são dois corvos. Na versão original, Faísca apresenta um sotaque americano do Brooklyn, enquanto Fumaça possui um sotaque inglês. Eles apareceram pela primeira vez no desenho The Talking Magpies, de 1946. A produção do desenho foi encerrada em 1966, retornando em 1978 em uma produção da Filmation, intitulada The New Adventures of Mighty Mouse and Heckle & Jeckle.
Uma aparição dos dois personagens foi feita em Os Simpsons, no episódio The Wizard of Evergreen Terrace (1998), durante a visão que Homer teve de seu próprio funeral.


Mr. Magoo




 É um desenho animado criado pela United Productions of America. O personagem principal, Quincy Magoo, é um velhinho baixo, careca e com grave deficiência visual que se envolve em situações cômicas e perigosas devido à sua pouca visão.


A primeira exibição deste desenho foi em 1949, com o episódio The Ragtime Bear.


Sr. Magoo recebeu dois Oscars: When Magoo Flew (1953) e Mr. Magoo's Puddle Jumper (1955).
O Artigo do "Wall Street Journal" (1997) revelou um segredo, que dizia que o velho míope era uma crítica velada ao senador dos EUA Joseph McCarthy. Vê inimigos que não existe, como Joseph, que via todos comunistas como tal, e os que existiam, não via. Em 1997 Sr. Magoo foi interpretado por Leslie Nielsen no cinema, mas foi recebido com críticas muito negativas.


Tom e Jerry




 É uma das mais tradicionais séries animadas de curta-metragens criada por William Hanna e Joseph Barbera para a Metro-Goldwyn-Mayer, cujo o tema é a eterna rivalidade entre um gato doméstico (Tom) e um rato (Jerry)


Droopy


É um personagem de desenhos animados criado por Tex Avery para a Metro-Goldwyn-Mayer. Fred Quimby, produtor original dos desenhos Tom e Jerry e Urso Barney também produziu os desenhos do Droopy.


Em desenhos mais modernos e recentes, Droopy participa de Tom and Jerry Tales, seja como coadjuvante ou estrelando episódios próprios.


Droopy também aparece no filme Tom and Jerry - The Movie (Tom e Jerry - O Filme) e no desenho Tom and Jerry Kids Show (Os Garotos Tom e Jerry/Os Filhos de Tom e Jerry), além de já ter aparecido em gibis antigos da dupla.




E uma adaptação incrivelmente popular do Super-Homem. Os longa-metragens de animação também surgiram durante este período, mais notavelmente os primeiros filmes de Walt Disney:


Branca de Neve e os Sete Anões




É um filme estadunidense do gênero romance e aventura lançado em 1937. É o primeiro longa-metragem de animação dos estúdios Disney e é baseado no conto de fadas "Branca de Neve", dos Irmãos Grimm.


A história foi adaptada por Dorothy Ann Blank, Richard Creedon, Merrill De Maris, Otto Englander, Earl Hurd, Dick Rickard, Ted Sears e Webb Smith. David Hand foi o diretor supervisor, enquanto William Cottrell, Wilfred Jackson, Larry Morey, Perce Pearce e Ben Sharpsteen dirigiram sequencias individuais do filme.


Branca de Neve e os Sete Anões foi o primeiro filme de animação produzido nos EUA, o primeiro totalmente a cores, o primeiro a ser produzido por Walt Disney e o primeiro filme dos considerados Clássicos Disney.


Pinóquio


É um filme norte-americano do gênero fantasia, sendo o segundo longa-metragem de animação produzido pelos estúdios Disney no ano de 1940. O filme é baseado em As aventuras de Pinóquio de Carlo Collodi.


A história do filme mostra um velho madeireiro chamado Geppetto que constroi um boneco de madeira chamado Pinóquio (voz de Dickie Jones) que é trazido a vida pela fada azul (Evelyn Venable), que diz ao boneco que ele pode se tornar real se provar sua bravura e lealdade. Depois disso seguem as aventuras do boneco tentando se tornar um menino de verdade, envolvendo diferentes personagens.


O filme foi adaptado do livro de Collodi por Aurelius Battaglia, William Cottrell, Otto Englander, Erdman Penner, Joseph Sabo, Ted Sears e Webb Smith. A produção foi supervisionada por Ben Sharpsteen e Hamilton Luske e as sequencias do filme foram dirigidas por Norman Ferguson, T. Hee, Wilfred Jackson, Jack Kinney e Bill Roberts.




Dumbo


É um filme estadunidense do gênero animação produzido pela Disney em 1941 e baseado em obra de Helen Aberson e Harold Perl.


É o quarto longa-metragem de animação dos estúdios Disney. O personagem principal é Jumbo Jr., um elefante antropomórfico que é cruelmente apelidado de Dumbo (em Inglês, "estúpido"). Ele é ridicularizado por suas orelhas muito grandes, mas descobre que pode voar utilizando-as como asas. Seu único amigo é o um rato, chamado Timóteo, esse fato parodia o medo de elefantes a ratos.
O filme foi dirigido por Ben Sharpsteen, produzido por Walt Disney e escrito por Otto Englander, Joe Grant e Dick Huemer.




Bambi


É um filme estadunidense do gênero animação produzido pela Disney em 1942 e baseado no romance Bambi, A Life in the Woods do austríaco Felix Salten.


É o quinto longa-metragem de animação dos estúdios Disney e foi lançado nos cinemas em 13 de agosto de 1942. O personagem principal é o cervo Bambi que vive em uma floresta com sua mãe e seus amigos animais. Bambi passa a viver só quando sua mãe é morta por caçadores.
Possui uma seqüência, Bambi II, de 2006, e que mostra parte da infância de Bambi ao lado do pai, o grande príncipe da floresta. Em outubro de 2008 foi divulgada uma pesquisa onde o filme aparece como um dos que mais fizeram o público chorar.









Considerado como “O Primeiro Comunicador do Brasil”, José Abelardo Barbosa de Medeiros, o Chacrinha, nasceu em Surubim, cidade localizada no agreste pernambucano, no dia 30 de setembro de 1917. Seu apelido vem da época do rádio, em virtude da emissora em que trabalhara ficar em uma chácara e o comunicador sempre se referir ao local como sendo a “chacrinha”. Sem que se tivesse noção, o apelido virou nome conhecido mundialmente.
Quando Chacrinha entrou na rádio Clube de Pernambuco, em 1937, convidado para uma palestra sobre o álcool e suas consequências, o Brasil perdia um médico e ganhava seu mais célebre palhaço. Foi uma troca que lhe valeu a fama. Chacrinha começou a estudar medicina em 1936, tentando se livrar da palavra falência que sempre acompanhou seu pai comerciante.
Dois anos depois de começar seus estudos de medicina, isto é, em 1938, caiu nas mãos de colegas já formados que o salvaram de uma apendicite supurada e gangrenada. Ainda convalescente da delicada cirurgia, ele, como percussionista do grupo "Bando Acadêmico", viajou como músico no navio Bagé rumo à Europa, em 1939. Na volta desembarcou no porto do Rio de Janeiro, decidido a tentar a vida na então capital federal.
No Rio, Chacrinha começou sua coleção de empregos. Tentou ser locutor da rádio Vera Cruz e, posteriormente, da Tupi e da rádio Clube Fluminense, mas seu forte sotaque nordestino não combinava com a função de locutor comercial, pelo menos na época.
Na rádio Clube de Niterói, que ficava numa chácara em Icaraí e insatisfeito com a programação onde atuava, Abelardo Barbosa pediu à direção da emissora para fazer um programa de música carnavalesca tarde da noite. "O Rei Momo na Chacrinha". O Programa vingou e foi ao ar em 1942. A fama de "doido" estava consolidada. O estilo irreverente do comunicador, que recebia seu público na chácara de cuecas e com um lenço na cabeça, acabou ganhando o apelido de Chacrinha. Após o carnaval daquele ano, o programa mudou de nome para "O Cassino da Chacrinha", assim mesmo, no feminino.
O programa era pouco convencional. Chacrinha simulava entrevistas com artistas famosos e recriava a atmosfera de um verdadeiro cassino com efeitos sonoros malucos que não dispensavam a colaboração de galos e outros bichos que existiam na chácara. O "Cassino da Chacrinha" ficou no rádio até 1955, quando o "velho guerreiro" foi batalhar na televisão, no caso a Tupi do Rio, onde apresentava seu programa "Rancho Alegre".
Quase todas as emissoras de televisão do Brasil tiveram o apresentador como contratado. Já em 1959 a "Discoteca do Chacrinha" era o programa mais popular da TV. O ex-futuro médico já se apresentava com as mais extravagantes fantasias. Em 1968, o péssimo humor dos censores não aprovava as maluquices e Chacrinha chegou aos anos 70 seguido de perto por eles.
Seus programas de calouros e de divulgação da MPB, como a Discoteca do Chacrinha, a Buzina do Chacrinha e o Cassino do Chacrinha foram sucesso em todas as emissoras nas quais Chacrinha trabalhou: TV Tupi, TV Rio, TV Bandeirantes e TV Globo.
A "Buzina do Chacrinha" foi criada por ele em 1968, na TV Globo, quando comandava os programas de calouros aos domingos. Às quartas-feiras era o dia da "Discoteca do Chacrinha", programa que lançou muitos ídolos da MPB e que tinha como atração as chacretes, que se transformaram em verdadeiras musas da televisão na década de 70.
Quando o bacalhau encalhou nas Casas da Banha, seu patrocinador na TV Tupi, Chacrinha arrumou um jeito de reverter a situação. Durante o programa, virava-se para o auditório: "Vocês querem bacalhau?" A platéia disputava a tapa o produto. As vendas explodiram e ele explicou: "Brasileiro adora ganhar um presentinho".
Em 1970, foi contratado pela Rede Globo, mas, dois anos depois, retornou à Tupi. Estreou na Bandeirantes em 1978 e, em 1982, voltou à Globo, onde apresentou o Cassino do Chacrinha.
Chacrinha ficou famoso criando um estilo próprio: usava roupas extravagantes, tocava uma buzina para desclassificar os calouros de seus programas, dava um abacaxi como troféu e dizia bordões como "Terezinha, uh, uh", "Quem não se comunica, se trumbica", "Vocês querem bacalhau?" e "Eu vim para confundir e não para explicar". 
O seu programa também lançou diversos artistas, incluindo as Chacretes, dançarinas usadas para atrair o público masculino, numa "fórmula" que viria a ser copiada mais tarde por muitos apresentadores.
Em 1987, foi homenageado pela escola de samba carioca Império Serrano. Recebeu nesse mesmo ano o título de professor Honoris Causada Faculdade da Cidade.
Abelardo Barbosa foi casado com Florinda por 41 anos e teve três filhos: José Amélio, Jorge Abelardo e José Renato. Faleceu no dia 30 de julho de 1988, de enfarte, no Rio de Janeiro.

Frases de Chacrinha

"Eu vim pra confundir, não pra explicar." 

"Na TV nada se cria, tudo se copia." 

"Não sou psicanalista e nem analista. Sou vigarista." 

"Alô Sarney, não perca de vista o pecuarista." 
"A melhor lua pra se plantar mandioca é a lua-de-mel." 
"Alô, Dona Maria, seu dinheiro vai dar cria." 
"Honoris causa é a mesma coisa do que hors-concours." 
"O mundo está em dicotomia convergente, mas vai mudar." 
"Quem não se comunica, se trumbica." 
"Terezinha, uuuuuhhh!"

Chacrinha era festa, era alegria, era entretenimento. Seus programas eram cheios de vida, calor humano e divertidíssimos. O povo o amava e não se esquece do Velho Guerreiro "balançando a pança e comandando a massa", como diz a canção "Aquele Abraço" (1969), de Gilberto Gil.