Criado em 2001, no Rio de Janeiro, o Rock in Rio era um projeto que utilizava a música para chamar a atenção das pessoas e sensibilizá-las para ajudar a melhorar as condições sociais a partir de simples ações e atitudes do dia-a-dia.
Desde a edição de 2006, em Portugal, a organização considerou os problemas do meio ambiente como um tema prioritário e promoveu diversas ações sobre as alterações climáticas e sustentabilidade. Ao longo desses anos, o evento já gerou €11.853.354,43 para diversas ações. Esse resultado confirma o compromisso de ajudar na construção de um mundo melhor.
Na terra do melancólico fado, a música pop foi o remédio encontrado por mais de 300 mil portugueses, que esqueceram, por alguns momentos, a crise econômica que atinge o país e se divertiram nos cinco dias do Rock in Rio Lisboa 2012, encerrado neste domingo (dia 03 Junho), com uma apresentação do astro americano Bruce Springsteen.
Contando com 5 palcos dispostos em: Palco Mundo; Palco SunSet Rock in Rio; Eletrônica Heineken; Rock Street; Street Dance e com atrações  de peso da música mundial como Metallica, Evanescence, Mastodon, Josh Stone, Sepultura, Linkin Park, Lenny Kravitz, Stevie Wonder e Bryan Adams, o festival sagrou-se em um sucesso absoluto.
 O PALCO SUNSET REPETE O SUCESSO

Sucesso na recente edição brasileira, o palco Sunset também foi exportado para Portugal, produzindo encontros memoráveis, como Xutos & Pontapés e Titãs (repetindo a parceria do Rio em 2011), Mafalda Veiga e Marcelo Jeneci, Rita Redshoes e Moreno Veloso e David Veloso e Mallu Magalhães. O evento teve ainda um palco eletrônico, o espaço Rock Street e a inédita Street Dance, com a apresentação de grupos de dança.
— O evento provou que as pessoas não deixam de investir no lazer nos momentos de crise. Elas apenas se tornam mais seletivas — afirma Roberta Medina, vice-presidente executiva do Rock in Rio Lisboa. — Por isso, buscamos fazer o melhor festival possível, com uma escalação de alto nível.
Para tornar o evento mais atraente para o público português, especialmente aquele mais jovem e mais sensível à instabilidade econômica do país, a produção do Rock in Rio Lisboa usou da criatividade, fazendo convênios com empresas locais para tornar o ingresso acessível.
— Antes mesmo da crise já tínhamos uma parceria com uma rede de postos de gasolina, que promove a venda de ingressos. Nesta edição, eles foram vendidos ali por um preço menor, que incluía pontos no cartão de abastecimento do consumidor — explica Roberta. — Em outra parceria, com uma rede de supermercados, os ingressos comprados davam um desconto de 20% nas compras. São pequenos detalhes, mas que às vezes fazem muita diferença.
Com a experiência de quem produz o Rock in Rio Lisboa desde 2006 (o festival aconteceu lá pela primeira vez em 2004), a executiva destaca as características do público português, que no primeiro fim de semana do evento, nos dias 25 e 26 de maio, contribuiu para que 50% dos resíduos produzidos fossem corretamente reencaminhados para reciclagem.
- Em termos de limpeza, por exemplo, é notável ver que praticamente não há lixo no chão. É um público muito ordeiro e também muito caloroso — conta Roberta. 
- Há um exemplo curioso que comprova a atmosfera pacífica que encontramos aqui: no primeiro dia do festival, os rádios que fazem a comunicação da equipe de produção ficaram em silêncio por quase duas horas. Achei que fosse algum defeito, mas descobri que ninguém estava falando porque simplesmente não havia nenhuma urgência ou algum problema que necessitasse ser resolvido.
O Rock in Rio também coleciona recordes nas redes sociais, na categoria de festivais de música. Sua página na web já registrou mais de 13 milhões visitantes únicos e suas redes contam com mais de 5 milhões de seguidores. 

Aproximadamente 353 mil pessoas passaram pelo Rock in Rio-Lisboa 2012.


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